
A história está sendo escrita neste Momento. Os fatos são reais. As atitudes interferem na Realidade. O Pensamento transforma o futuro. E você também é personagem deste Momento.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Onde a ficção é a Realidade, John Nash faz palestra no Brasil

segunda-feira, 12 de julho de 2010
Elisabeth, a segunda
It has perhaps always been the case that the waging of peace is the hardest form of leadership of all.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
A crise da Grécia, o que o Brasil tem a ver com isso?
- aumentando impostos, medida que já foi tomada anteriormente.
- privatizando empresas estatais, para cobrir o rombo.
Vender os Correios, os serviços de transporte e o bem maior do século 21,
segunda-feira, 10 de maio de 2010
A crise da Grécia, o que a gente tem a ver com isso?
A Grécia é um país lindo. Azul, branco, multicolor. O grego é um povo apaixonante e apaixonado. Berço da democracia. Há alguns milhares de anos vivem ali, cultivando suas oliveiras, discutindo nas praças, contemplando aquela imensidão azul que os cerca.
O processo de integração econômica trouxe um período de muita prosperidade.
Os investimentos diretos dos países mais ricos como a Alemanha, a expansão do setor de serviços e financeiro. O pequeno agricultor acredita no futuro, e se endivida para crescer. Por outro lado, as pequenas industrias locais são compradas e o setor de bens de consumo é absorvida pelas grandes multinacionais. O Estado arrecada mais e gasta mais. Os salários e aposentadorias aumentam de valor. E puff, vem a crise americana. O ritmo de crescimento mundial desacelera. A abundancia de capitais termina. Sufoco mundial.
Os bancos centrais injetam trilhões de dolares ou euros no mercado para evitar a depressão. Passado o susto, vem a conta. E infelizmente a Grécia não tem como pagar a fatura. Gasta todo mês mais do que arrecada. Não tem dinheiro em caixa. Não tem por onde aumentar a sua receita. Sem ajuda, quebra. A Alemanha e cia emprestam o dinheiro para que o desastre maior, que seria o contagio para outros países não aconteça. O preço? Na economia, parem de gastar o que vocês não tem, cortem salários e despesas. E arrecadem mais, aumentem os impostos. O famoso ajuste fiscal.
Na política, ou geopolítica? Vamos aguardar...
Será que era este o único perigo? E será que não a uma outra lição para aprender com o destino dos mais velhos?
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Belo Monte, pontos de vista
Para ser realista a gente tem que concordar que é uma questão complexa, porque fica muito dificil defender a posição contrária quando os especialistas do setor afirmam que o Brasil precisa desta usina para manter o crescimento e proporcionar um melhor nivel de vida para a população que está melhorando de vida e tem também direito a adquirir eletrodomésticos e conforto, elevando o consumo per capita do país. Do seu apartamento com ar-condicionado, tomando uma bebida gelada em frente a Tv de plasma é fácil falar em sustentabilidade, o difícl é manter a posição quando isto representar alguma privação de conforto, né? Mais hipócrita ainda é defender que alguém tenha que se privar para você continuar tendo...
Por outro lado fica bem complicado imaginar que os índios que vivem hà séculos na beira do Xingu se sintam atraídos pela idéia de viver na casinha com eletricidade em um assentamento como propõe o governo.
O comentarista Carlos Alberto Sardenberg escreveu um artigo para o Estadão que achei interessante porque mostra uma visão diferente daquela normalmente defendida pelo próprio jornalista em outras midias:
sábado, 1 de maio de 2010
Que país será este?
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Ainda sobre Belo Monte
RIO - O financiamento que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concederá ao consórcio Norte Energia, vencedor da disputa para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, será o segundo maior empréstimo da história da instituição. Perde apenas para o crédito de R$ 25 bilhões liberado para a Petrobras, que teve contrato de financiamento assinado em julho do ano passado...
O Estadão criou também um caderno muito bom no site, olhar sobre o mundo, foto-reportagens, que neste caso dizem muito.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Belo Monte, finalmente em discussão pública
Mas aí você me pergunta, por que este tema te interessa tanto? Não é só mais uma usina hidrelétrica, como tantas outras? Não, não é não. A decisão que o Brasil tomar sobre Belo Monte vai ser muito demonstrativa de que país queremos ser. Muitas questões estão envolvidas nesta decisão:
- o futuro de comunidades indígenas tradicionais
- o modelo de desenvolvimento econômico que queremos
- a preservação da Amazonia
- a relevancia do capital estrangeiro no nosso desenvolvimento
- a contribuição que estamos dispostos a dar para ter um país verde...
No fundo a discussão que já está em questão faz tempo, e pouca gente está se dando conta, é sobre o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação.
Na teoria todo mundo quer preservar, na vida real, todo mundo quer consumir e ter conforto. E aí, como é que fica? Qual é sua posição?
Ontem, o Espaço Aberto, excepcionalmete conduzido por Flavia Oliveira, apresentou um excelente debate entre Mauricio Tomasquim, representante do Governo e Carlos Vainer, da UFRJ. Ótimo ponto de partido, para quem quiser formar uma opinião.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Hidrelétrica, energia sustentável?
James Cameron, diretor de Avatar, veio ao Brasil lançar o DVD e ao mesmo tempo uma campanha contra a construção da hidroelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, Pará. Muita gente protestou do protesto: o que é que o gringo tem a ver com isso?
É um ponto de vista. O outro é que nós precisamos que algum personagem exótico com visibilidade na midia abra a discussão sobre um assunto que já deveríamos estar discutindo há muito tempo.
O projeto de Belo Monte é antigo, vem desde o governo militar, lá nos anos 70, tempos de Itaipu e do milagre econômico. Veio a crise dos anos 80 e ele ficou esquecido. Só no governo FHC é que foi retomado como uma alternativa para aumentar a capacidade de geração de energia no país. Mas aí começaram os questionamentos quanto ao impacto socioambiental da obra. De um lado o Ibama não dava o licenciamento ambiental, e do outro as comunidades indigenas, especialmente os kaiapós, se uniram para combater a obra.
O resultado é que o projeto ficou paralisado até o governo Lula e o PAC. Considerada uma das principais obras do programa, é um tema extremamente polêmico. Há muitos questinamentos:
- qual a real capacidade de geração de energia da usina?
o governo fala em 11.000MW, muitos especialistas questionam estes valores, ponderando que por causa da estação seca, a média anual seria inferior a 5.000MW.
- o Congresso tem competência para autorizar a obra sem levar em consideração os interesses das comunidades indígenas?
o tema foi diversas vezes questionado no Supremo Tribunal Federal
- por que só agora, o projeto foi licenciado pelo Ibama?
Talvez a senadora Marina Silva possa nos esclarecer...
- por que este tema está sendo discutido no Exterior?
- por que a FUNAI não se manifesta?
Os movimentos sociais envolvidos, assim como representantes da Igreja Católica notificaram a ONU sobre a questão, em mais uma tentativa de adiar a execução da obra. (voce pode ler a íntegra do documento
E o que fazemos então para gerar energia para o crescimento? O ex-presidente da Eletronorte, José Muniz Lopes, em entrevista de 2002 defende a usina. As outras opções seriam economicamente inviáveis, ou mais complicadas ainda, como termoeletricas ou usinas nucleares.
O leilão está marcado, para dia 16 de abril. Apenas um consórcio de empresas está habilitado. São 4 grandes grupos econômicos envolvidos: Andrade Gutierrez, Votorantim, Vale, Neoenergia.
Acabo de ler no site do Estadão que o leilão foi suspenso pela Justiça do Pará.
E nós brasileiros que país queremos? Verde, colonizado, sustentável, poderoso no cenário mundial, novo mundo...?